sábado, 30 de outubro de 2010

26 semanas pesando nas costas e pernas

Como passa rápido, né?
Aff...
Nem parece que faz 21 semanas que confirmamos a realização desse sonho. Há 5 meses ele era um girininho - e foi assim que foi chamado por um tempo - hoje já é meu sapo-pula-pula e logo receberá seu primeiro beijo de amor e se tornará nosso pequeno príncipe.
(Aliás... preciso comprar O Pequeno Príncipe, mas queria uma edição antiga com acento em "idéia" e "jóia", porque ler em voz alta exige muita concentração, e com a reforma ortográfica comendo agudos e tremas, a coisa fica feia.)
Aí eu tirei foto com 25 semanas e 6 dias, quinta-feira. E sexta fui "achada" por Margaret na Praça da Liberdade graças à pança - e à blusa branca e legging roxo, vai. rs
E, gente! Como cresceu!
Mas e as pessoas que nem me conhecem perguntando: de quanto tempo você tá? Já sabe o sexo? Ha... realmente... muito grávida.
Aff... meu útero ganhou 8 cm no último mês. Isso é coisa normal? No começo da gravidez, os livros e guias na internet te falam as medidas que seu útero vai alcançar naquela semana, e o tamanho e peso do bebê. E agora, seu útero é esquecido. Em alguns, eles falam que está tantos centímetros acima do umbigo, o que não adianta lá muita coisa... acho que carrego uma bola de basquete dentro de mim.
De qualquer forma, sapo e bola de basquete passam bem.
O sapo pula dentro da bola, se mexe muito e faz a bola ficar torta. E ontem eu vi isso acontecer pela primeira vez. Cansada depois de bater perna com Marga, Bi, Dona Raquel (lindoca, quero pra mim) e Renato - mais minha mãe -, cheguei em casa com enxaqueca, e enquanto descansava e esperava marido fazer o lanche, a barriga se moveu. E eu gritei, mas ninguém veio ver... :(
Azar, né?
Só eu vi essa novidade acontecer!
E que coisa deliciosa, né?
Nossa... to ficando louca... escrevendo tudo sem nexo, sem ordem, e vou deixar assim... é assim que os pensamentos estão vindo à minha mente, oras!
Então, quero deixar aqui um beijo muito gigante pra querida Jana (Casa de Faz de Conta) que merece mais amor e carinho que qualquer pessoa no mundo - e que vai superar tudo isso com uma facilidade incrível e um sorriso largo no rosto, eu sei.
E mais um pra Marga. Ameeeei conhecer essa bahiana arretada e sua tropa. Quando eu for à Bahia, que Pelourinho que nada... vou visitar minha amiga Marga e comer no restaurante de Dona Quel!
E para ninguém dizer que só fiz propaganda, lá vão fotos da pança! Que eu fiz, eu mesma, de mim, sozinha! ;)
Beijocas





Minha cara de grávida tá a pior, fala aí!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Violência na maternidade

O site Guia do Bebê divulgou ontem uma matéria sobre pesquisa que revela os maus tratos de parturientes em maternidades de São Paulo.
Cidades e regiões à parte, sabemos nós que essa violência - física ou verbal - acontece em todas as partes, no SUS ou nos hospitais particulares. Se seu médico de confiança não está com você e não vai receber para te acompanhar durante todo o trabalho de parto, você fica à mercê da
vontade do plantonista.
Ilustro, agora, algumas histórias vividas há pouquíssimo tempo por minha prima e minha amiga.
Minha prima fez o pré-natal pelo SUS e pelo plano de saúde ao mesmo tempo. Explico: todos temos direito à saúde pública, e ela só adquiriu o plano depois de grávida, o que fez com que ela não estivesse coberta pelo plano no momento do parto - a carência absurda que os convênios e cooperativas médicas no Brasil estipulam é de 300 dias (10 meses) para parto.
Sendo assim, ela decidiu ter seu bebê na Santa Casa de Santos, onde ela trabalha, e sabia que teria direito a um quarto um pouco melhor que o SUS lhe proporcionaria em outro hospital público qualquer.
Na sexta-feira à noite, ela começou a ter contrações, e no sábado foi ao hospital passar pelo médico de plantão. Chegando lá, o médico a examinou e disse que ela não tinha dilatação, e que era pra voltar pra casa. Em casa, ela percebeu um líquido rosado correndo como se fosse o muco da ovulação. Voltou ao hospital à noite e foi informada por outro médico que aquilo seria o tampão, e que era para ela esperar em casa que as contrações aumentassem - em intensidade e ritmo - e que a bolsa rompesse - todas nós, mulheres grávidas, mães e interessadas no assunto sabemos de muitas mulheres que entram em trabalho de parto ativo sem romper a bolsa - para que ela voltasse para lá.
No domingo, ela não aguentava de dor e foi novamente até o hospital, e novamente mandaram-na de volta para casa.
Na segunda, eu liguei para saber como ela estava, porque estava mesmo preocupada com aquela situação. Ao telefone, ela falou comigo que não estava insuportável, mas que estava chato demais sentir toda aquela dor às 41 semanas completas de gravidez, e que ela não ia mais esperar.
Minha mãe foi lá para lhe dar um apoio religioso (minha mãe é messiânica), e quando chegou, a bolsa rompeu.
Partiram minha prima, a mãe dela e minha mãe para a maternidade, às 23h de segunda-feira 23/8.
Algumas horas depois minha mãe me liga para avisar que ela havia dado à luz Davi, de cesárea, e que todas as outras 8 mulheres que chegaram naquela virada de lua haviam passado por cirurgia, independente de seus sinais propícios a partos naturais ou não. Uma delas, que chegou com a bolsa rompendo e inundando a recepção, estava com mais de 8 dedos de dilatação e o médico fez cesárea nela também.
E eu fiquei imaginando: que poder temos sobre nossos corpos numa hora dessas?
Minha prima não teve direito a acompanhante, previsto em Lei Federal e norma da OMS. E todos os casos que a gente vê na televisão de bebês trocados, bebês sequestrados e bebês mortos por negligência médica?
Graças a Deus, no caso da minha prima era mesmo necessária a intervenção cirúrgica, e para ela foi bom. A cirurgia foi ok, os pontos eram quase invisíveis e a cola ficou perfeita, apesar do corte ser tão grande que dava para tirar gêmeos de uma só vez lá de dentro.
E ela, até agora, não conseguiu fazer o teste da orelhinha, porque a Lei entrou em vigor e ninguém equipou o hospital ou os postinhos de saúde. Violência embutida na falta de atendimento. Ela vai pagar para fazer num laboratório, mas... e quem não tem dinheiro?
Bom... a outra história é da minha amiga.
No dia do aniversário dela, na sexta-feira seguinte ao nascimento do Davi, ela estava com 5 dedos de dilatação e sem dinheiro para pagar a obstetra para acompanhá-la. Ela foi pra Casa de Saúde de Santos, hospital-maternidade modelo! Considerado o melhor da região, e blá blá blá.
Ela chegou lá na sexta e foi atendida por um médico excelente, que a colocou num quarto de pré-parto onde ela pôde tomar banho e caminhar o tempo que precisou, sem ninguém ficar olhando feio com cara de "o que essa louca tá fazendo???" enquanto ela vocalizava para diminuir a dor das contrações.
Quando era de manhã, com 8 dedos de dilatação, a bolsa não havia rompido (lembra o que falei ali acima?) e o médico que a atendera durante toda a madrugada foi falar com ela. Disse que ia deixar um relatório médico para o outro obstetra que o substituiria no plantão. Nesse relatório estaria a indicação para não estourar a bolsa antes de um determinado horário (cerca de 3 horas depois), a menos que a dilatação dela chegasse ao máximo.
Ele saiu e meia hora depois o outro médico entrou e estourou a bolsa dela. E ela com quase 9 dedos de dilatação. Quer dizer: o bonito decidiu que faria aquilo e não pediu a opinião dela, e não aceitou a indicação no relatório do outro médico - aquele que a atendera por cerca de 12 horas.
Claro que depois disso, ele deu pouquíssimo tempo para ela, e decidiu que iria fazer cesárea, porque a bolsa era rota há muito tempo e o bebê ia ficar seco, e podia morrer.
Se ele não tivesse interferido na natureza, ela teria seguido com as contrações e a dilatação até antes de a bolsa estourar, e talvez conseguisse o parto normal que queria.
Dois dias depois, na fila para o teste do pezinho, todas as mães que tiveram bebê no mesmo dia que ela, com o mesmo médico, haviam feito cesárea. Quase DEZ mães.
Eu entendo que ele era um médico só para atender às 10, mas... ele estudou e aprendeu que o Parto Normal é muito mais saudável, muito menos invasivo e de menor tempo de internação para mãe e bebê. No custo-benefício, sai muito mais barato que a cesárea. São menos instrumentos, menos pessoas atendendo, menos sujeira, menos roupas para lavar... Mas eles preferem uma cirurgia de 30 minutos a um parto de 2 horas com uma mulher gritando, fazendo força e - às vezes - o marido lá atrapalhando com perguntas e mais perguntas.
E aí fica a pergunta: será que a OMS está ciente desses fatos quando propõe a diminuição dos partos cirúrgicos, quando impõe que toda parturiente tem direito a um acompanhante, e ressalta a importância na humanização do atendimento na saúde?
E será que o Sr. Ministro da Saúde José Gomes Temporão sabe o que acontece nas nossas maternidades - públicas e privadas -, que simplesmente ignoram o atendimento proposto pela sua pasta?
Cabe a nós, mulheres grávidas, procurar sempre as materinidades que tenham o melhor e mais humanizado atendimento na hora do parto, e deixar as indústrias de cesárea às moscas.
E, sempre que possível, reservar uma graninha para pagar nossos médicos de confiança para nos acompanhar nesse momento decisivo nas nossas vidas - e de nossos pequenos seres.

PS: Entrei em contato com a Santa Casa de Santos sobre o parto da minha prima e não obtive resposta até hoje. Mesmo ela sendo funcionária, negaram a ela o direito previsto em Lei de ter a companhia de sua mãe durante seu parto.
PS2: Fiz questão de divulgar o nome dos hospitais, porque as pessoas não fazem ideia do que está por trás de instiuições consideradas sérias e idôneas. De repente alguém das assessorias vê meu post e resolve se manifestar. Deixo aqui o direito de resposta e a declaração de que, caso as coisas mudem, eu farei a divulgação dessas mudanças.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Selinhos

Ganhei dois selinhos da Beca Bricio, do blog Mulher que Pariu... e agora tenho duas missões diferentes.

Vamos lá! Deixa de ser vagal, Raquel!

O primeiro foi esse!



E eu tenho que responder a um questionário.
Vamos lá... na adolescência eu gostava mesmo de cadernos de perguntas... não sei como me saio agora! rs

1 - Nome Completo: não divulgo nem sob tortura! rs - mas assino Raquel Gomes em minhas matérias, postagens e tudo mais.

2 - Um item de maquiagem que fez parte da minha infância:
Posso copiar da Beca? rs
É que temos mais ou menos a mesma idade, poxa! rs
Batom 24 horas que era verde e ficava vermelho na boca. Eu lembro que passava toda hora pra ver a "mágica" - hoje sei que é química e pronto - acontecer. E o brilho labial em forma de frutas, que eu passava o dedo e depois lambia. E tinha o brilho rol-on de tutti-frutti da Avon, que vamos combinar? A boca ficava adormecida!

3 - A primeira tintura ou corte radical que voce fez no cabelo, se possível colocar fotos.
Genteeee!!! Será que tem aqui no note? Acho que não.
Caçando...........
Não tô achando.........
Achei!!!!

(clica que aumenta)

Bom, eu tinha uns 14 anos, um cabelo gigante, quase na cintura. Resolvi cortar beeeem curto. E aí eu tava na "vibe" de chocar os "véio" e tentei pintar o cabelo de rosa. Pois é... ficou laranja!!!

4 - Música que marcou minha adolescência:
Puxa... foram tantas... eu poderia ser mentirosa e falar que eu só ouço rock, desde sempre. Mas é aquilo... adolescentes... E eu me juntava com minha prima e duas amigas e nós só fazíamos gritar pelos "meninos da rua sem saída" - ou Backstreet Boys. E aí? Quem nunca gostou de boy band que atire a primeira pedra!!!

5 - Seu esmate favorito:
Ah, sério que tem que escolher? Ultimamente meu esmate favorito é o bom e velho "nada". Não tenho vontade de fazer as unhas, nem lembro de ligar pra manicure. Acho que tô me autossabotando.
Mas eu amo os vermelhos! Todos!

6 - Sua peça de roupa favorita
Essa brincadeira tá ficando complicada, né?
Acho que é o vestido que fiz pro Ano Novo, e que usei no meu aniversário e no do marido. Mas nem tô com foto dele aqui, e não vou vestir pra tirar foto... porque nem sei como ele tá no corpo com o pânceps crescendo a cada dia mais! rs

7 - Qual cor de batom você mais usa?
Natural. Adoro cor de boca. E já reclamaram pra mim, mas eu nem ligo. Prefiro olhos marcados e boca nua.

8 - Uma foto sua
Aaaaaaaaaaah, vai uma de ontem, né? A barriga... tá crescendo e eu tô tão feliz! Vários chutes!



Preciso passar adiante, então vamos lá!
Jana, grávida amadaaaaa!!! O blog Casa de faz de conta é inspiração pra mim, porque ela escreve mesmo tendo dois meninos para dar atenção durante o dia.
Margaaaaa, amore miooo!!! Bahiana arretada que eu vou conhecer logo logo. Mal posso esperar!!! É dela o blog margaretss, e eu tô tentando arrumar um tempo para fazer uma mesinha que ela ensinou lá... mas tá complicado.
Aninha Medeiros, do blog A casa que minha vó queria. Fofaaaaa, que não dorme direito desde que Vini nasceu. Pernambucana perdida no Rio, eu não me imagino no lugar dela. Longe de casa e da família... ai ai...
Katia Bonfadini, que escreve os Casos e Coisas da Bonfa e me insipira com suas criações para festas!
Lu, querida, que tem um Studio da Lu e traz decoração e variedades. Muito bom!
Lu Brasil, dona do blog Miss Brasil. Desbocada que só, tem 3 filhos com os nomes que eu queria pro meu filho, mas marido não aceitou nenhum.
, amiga de muitos anos e que agora tá bombando na internet com o Canto da Gaia. Bombando tanto que o blog dela fica direto fora do ar agora! rs

É pra vcs, meninas! Vocês sabem o que fazer!

Esse é o segundo selinho, e vem com obrigação também!



* Dizer 10 coisas que eu amo:

Marido
Filho na pança
Trudy
Afilhote
Família
Chocolate
Pipoca
Cinema
Música
Ir a shows com o marido

*Indicar 10 blogs para ganhar os selinhos!!!
(Aí tá difícil!!!)

Casa de Faz de Conta
Margaretss
A casa que minha vó queria
Studio da Lu
Casos e Coisas da Bonfa
Miss Brasil
Canto da Gaia

Não consigo pensar em mais 3... essas são minhas preferidas, seguidas da Beca. Mas eu não posso devolver para ela!

Então por hoje é só!
Volto com mais fotos logo logo.
Beijocas!!!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cada vez mais grávida

Fui na 25 de Março com minha mãe segunda-feira. Entramos num elevador e um rapaz entrou também. Ele pediu para o ascensorista subir logo porque "a moça tá grávida e precisa descansar".
Eu achei um barato, porque até então a minha condição de gestante era sempre: tô na fila porque tô grávida; tem atendimento preferencial para gestante?; etc.
Eu andava com a mão na barriga pra ninguém achar que eu tava gorda e aquela barriga era banha ou cerveja.
E agora eu sou a grávida que precisa descansar, que anda igual pata e tá com cara de mãe. E o duro é olhar pra perna no fim do dia e ver que ela está uns 30% mais grossa que no começo.
O Diogo entrou numa fase, agora, que ele manda em mim. Se eu sinto sede e não vou beber água, ele me chuta com força. Se eu tenho fome e não vou comer, ele me provoca enjôos com suas voltas irregulares sob o estômago. Se eu preciso fazer xixi e não percebi, ele cabeceia minha bexiga, e eu tenho que correr.
Se eu me mexo muito por muito tempo, quando eu sento, ele me lembra de sua presença, e começa a bagunça.
Se a gente coloca a mão, ele para. Se eu fico com a mão na barriga, ele não mexe. Mas se a Trudy deita a cabeça, ele mexe feito doido e ela foge. Mesmo não mexendo por fora ainda.
E essa fase tá deliciosa. Estou amando viver isso, e sentir meu filho com tanta intensidade.
Estou adorando as pessoas me verem como grávida e não como gorda.
E não vejo a hora do marido poder se sentir mais grávido também.
E preciso correr com o enxoval. Gavetas vazias, poucas roupas no cabide, quase nada de fraldas, e nada de berço por enquanto. Meeedooo!!! rs
Beijocas, meninas!!!