domingo, 31 de janeiro de 2010

"Esquadrão da moda para bolso furado" ou "torrei dinheiro pra caramba"

Domingão, heim? Dia de sol lindão e o que eu fiz hoje? Tomei café, dormi, almocei, dormi, comprei pizza, comi, e agora vou dormir.
Mas não sem antes contar do meu "Esquadrão da moda do bolso furado".
Esqudrão da moda é um dos meus programas preferidos. Adoro a ideia de fazer pessoas totalmente malajambradas se transformarem em belas borboletas coloridas de tão chiques e suaves. Um amigo do meu cunhado foi o único homem a participar do programa, e hoje dá consultoria grátis para os amigos e colegas de trabalho (leia-se tira sarro de quem usa sapatênis com terno e gravata).
Só tem um problema. Eles OBRIGAM a pessoa que aceita participar do programa a se desfazer de TUDO que há no guarda-roupas. Mas quem não guarda uma camisola de estimação que não usa só porque ganhou da melhor amiga que foi morar em Paris (não necessariamente essa história, porque eu não tenho uma melhor amiga em Paris) que atire a primeira pedra. E aí lá se vão as peças que a pessoa guardava apenas por amor a alguém, ou aquele short confortável que veio de uma calça jeans de estimação que rasgou no rafting em Brotas, e que a querida só usava para fazer arte em seu ateliê, onde ninguém a via além de suas telas pintadas a óleo.
Bom... ao fim da consultoria com Bella e Arlindo, um cartão de R$10 mil reais é entregue à vítima, digo, contemplada para compras.
Meros mortais como nós, que vão a magazines e lojas de departamento, ou no máximo ali naquelas lojinhas que têm peças ótimas e preços melhores. Lá no Esquadrão, não. Oscar Freire é o endereço mais barateiro. E aí, queridinhos, 10 mil reais compram 2 pares de sapatos, 3 calças e meia dúzia de blusinhas. E que guarda-roupas é composto por só isso de peças?
Aí, é claro que a pobre coitada que ficou bem vestida ali no programa vai se virar depois e comprar o que der com o pouco salário que lhe sobra no fim do mês. E não vai ser na Oscar Freire ou no Shopping Morumbi.
Bom... toooda essa introdução para falar que ontem, dia que deveria ser de descanso até a hora de sair pro show do Metaliica, pedi ao marido que me levasse ao shopping para comprar UMA SAIA. Acontece que entrei no shopping por uma loja, cheia de peças em promoção (e que mulher resiste a uma promoção, Jesus?) que na maioria eram peças que meu guarda-roupas vinha clamando por ter dentro dele. Lá se foi uma nota preta (paga com o cartão de crédito do marido, parcelado em sei lá quantas vezes). Depois, parti para a loja querida onde estava a saia que eu tanto queria. Não levei a saia, mas tantas outras peças que eu precisava. Mais uma nota preta.
Gastei oque não podia, mas o que precisava. Não chegou nem a 5% do valor do prêmio do programa. E me rendeu muitas peças de roupa que eu queria há tempo.
Agora não tem mais desculpa de manhã na hora de se arrumar para trabalhar, heim mocinha? Hehehehe
E no fim, marido virou pra mim e falou, dando risada: Você me deu o golpe hoje... falou que queria uma saia, e saiu de lá com duas sacolonas! E não comprou a saia... me deu o golpe.
Coitado... precisa estudar a mente feminina... deixa ele!

PS: Atualização pós-postagem pode, né? Marido falou que precisamos (nós, meninas) exigir um upgrade (ele é analista de sistemas, perdoem o termo nada decorativo) nas lojas que adoramos. Algo como uns banquinhos para os maridos esperarem as compradeiras de plantão. Mas eu adaptei. Sofá, revistas, e quem sabe um sistema Wi-Fi... já pensaram? Eles é que não iam querer ir embora de loja nenhuma!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Estréia! (pra mim ainda tem acento, não discuta)

Preciso me apresentar. Preciso sim.
É que já tenho outros dois blogs. Um, coletivo, o Meninas Rosa Shock, é sobre meninices. O outro, Minha Jornada, está prestes a ser excluído para sempre do mundo virtual. Nasceu durante a faculdade de jornalismo para postagem de exercícios. E já morreu, coitado. Foi definhando, tomou um soro aqui, uma vitamina ali, mas morreu. Vai ser enterrado.
Vamos falar de mim.
Há um ano (pouco mais) sou formada em jornalismo. Há 3 anos (um pouco mais) trabalho em uma tv pública municipal.
Gosto do que faço mas me falta algo. Gosto mesmo de escrever. Texto, texto, texto.
Me odeio no vídeo, então não faço passagens. Odeio minha voz (é, pareço uma taquara rachada), mas ainda assim gravo as matérias que faço.
Meu sonho é trabalhar até ter a minha própria revista (que já é uma outra história, que um dia eu conto), e então poder me divertir - porque trabalhar com o que ama de verdade é diversão pura!
Há quase 5 meses divido um teto, um chão e várias paredes com o amor da minha vida. Não casamos. Não somos desses que gostam de festas onde somos o centro das atenções. Talvez por isso até hoje não tenha feito o chá-bar que as amigas tanto querem. Um dia a gente assina o papel, só para eu ter um sobrenome italiano (não é só por isso, vai...) e meus filhos não ficarem perguntando porque o nome da mãe é diferente do deles.
Como jornalista, sou muito exigente com língua. Não esse pedaço de carne que sai da boca às vezes. Mas o idioma. Linguística. Adoro gramática, mas odeio sintaxe.
Sei usar, gosto que saibam, e procuro me aperfeiçoar todo dia.
Meus assuntos preferidos na vida, e minhas maiores preocupações, são ecologia e meio ambiente - um dia eu faço pós-graduação nessa área. Mas eu amo pessoas, animais e coisas. Coisas bonitas. Feitas por mim ou pelos outros. Arte, artesanato, costura. Feito à mão mesmo.
Então, a partir de hoje é sobre isso que vamos conversar. Sobre cotidiano. Sobre vida. Sobre fazer, apreciar e viver!
Alguns dias posso ficar longe, em outros posso postar mais de uma vez.
Sejam bem vindas, e não faltem!