domingo, 29 de agosto de 2010

Tem um pinto dentro de mim - sem nenhuma conotação sexual


O pinto do meu filho

E daí que desde o começo eu achava que era uma menina. Mas tentava bloquear esse "achar" porque eu sabia que meu inconsciente poderia estar sendo influenciado por ele mesmo - já que eu sempre quis ser mãe de menina e achar (continuo achando) que não levo o menor jeito para cuidar de meninos. Nunca entendi como funciona essa coisa de menino ter de fazer xixi de pé, dessa mania de quebrar e queimar tudo, dessa coisa desenfreada que eles têm de querer tudo ao mesmo tempo agora... e de não conseguir pensar e fazer duas coisas ao mesmo tempo.
E aí a gente vai ouvindo 5 mil pessoas falando: aaaaah, é menina, você tá com espinha; sua barriga tá espalhada, é menina; seu nariz mudou, é menina; ah, de longe eu soube que é menina... Aí uma sonha que tá grávida de menina, e chuta que sou eu; marido acha que é menina por causa do dia que encomendamos à cegonha... e por aí vai.
Bom... de qualquer forma, mesmo querendo muito uma menina, eu sempre pensei: eu quero um bebê saudável, independente do sexo. Quero ser mãe (egoísta pra caramba), e não importa quem nasça de mim.
Aí eu pensava nos nomes de meninos, e não gostava de nenhum. Até gostava, mas não era aquela coisa de "eu me imagino chamando meu filho por esse nome".
Mas aí fomos fazer a ultrassonografia, com o palpite para menina da ultra de 12 semanas. E aí... menino. Caiu um balde de água fria na minha cabeça. Mas na mesma hora, vendo lá aquele cachinho de uvas com duas setinhas apontando pra ele, e a médica escrevendo "piu piu", a coisa tomou forma.
Demorei a entender, mesmo porque o diagnóstico de placenta baixa foi mantido, e eu tinha vontade de chorar por causa disso. Mas tinha medo de chorar e o marido não entender que era esse o motivo do choro, achar que era por causa do menino.
E aí decidimos que o nome vai ser Diogo. O primeiro nome escolhido desde o começo.
E hoje eu assisti ao DVD e fiz fotos. E aí vim compartilhar com vocês.
Gente, eu não to triste, tá? Sério mesmo!!! É só uma questão de acostumar com a ideia. Sou menina, né? Sei cuidar de menina. rs
Mas eu tenho o Davi pra ir treinando enquanto isso... ;)
Agora olha essa carinha linda, que tava lá tomando o líquido amniótico.

Diogo vai ser narigudinho igual o pai!!!

E aí que ontem ele resolveu fazer a festa na minha barriga. Eu que não tinha certeza se era ele que eu sentia, tive certeza absoluta que ele vai amar o pai. Marido colocava a mão, ele pulava, dançava e rodava.
E eu senti que to lascada de vez... imagina dois homens não ouvindo nada do que eu falo? Trudy, sobrou pra ti!!!
Bom, meninas, é isso... agora eu to assim... imaginando a carinha, o cabelo, o nariz, a mão... e to louca pra ter nos meus braços esse coisico que mudou minha vida pra todo o sempre.
Tem como não amar um filho?
Ele poderia ser roxo com bolinhas verdes, que eu ia amar do mesmo jeito!!!
Beijos e boa semana pra todo mundo!

Um comentário:

Kalanga Brazil disse...

Olá minha amiga Raquel!
Tenho sido meio que amiga-da-onça, né? Oh, só não tenho feito comentários, mas sempre leio seus posts, mesmo aqueles que vc pensa que ninguem vai ler. PARABENS PELO MENINÃO QUE VEM POR AI!
Beijos e apareça quando puder.
Kalanga